terça-feira, 30 de agosto de 2011

Medida de tempo

Gosto do gosto de todo o verde e palha que provei. De tudo vivo, de tudo morto. Tem ideia de ser bom, mas nunca o suficiente que preencha o pote de essência e mesmo não será, pois o tempo é pouco. Eu tenho medo da morte, dela na vida; de olhar no relógio e perceber meu atraso de ontem. Mais que medida me faz? Se for dos sonhos que tenho, meu bem, enlouqueço. Se for dos que me contam, já não os vejo mais. O meu tempo foi o ontem esgotado, imperfeito para quem o ler e o mais belo para quem o sentiu. Dos amores que tive, pelos segundos, sofri demais, por que este é o tempo que mede minhas lagrimas. Dos sorrisos, o tempo parou. Mais dizem que os tempos mudam e não quero transformar meu sorriso em dor, porque não quero saber qual musica que toca no radio, mais lembrar o dia em que alguém a cantou.