terça-feira, 30 de agosto de 2011

Medida de tempo

Gosto do gosto de todo o verde e palha que provei. De tudo vivo, de tudo morto. Tem ideia de ser bom, mas nunca o suficiente que preencha o pote de essência e mesmo não será, pois o tempo é pouco. Eu tenho medo da morte, dela na vida; de olhar no relógio e perceber meu atraso de ontem. Mais que medida me faz? Se for dos sonhos que tenho, meu bem, enlouqueço. Se for dos que me contam, já não os vejo mais. O meu tempo foi o ontem esgotado, imperfeito para quem o ler e o mais belo para quem o sentiu. Dos amores que tive, pelos segundos, sofri demais, por que este é o tempo que mede minhas lagrimas. Dos sorrisos, o tempo parou. Mais dizem que os tempos mudam e não quero transformar meu sorriso em dor, porque não quero saber qual musica que toca no radio, mais lembrar o dia em que alguém a cantou.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Volta

Fechou a porta ?
Qual porta ?
A nossa porta.
Acho que esta um pouco bêbado.
Estou, mais quero saber da porta.
Não te entendo, sempre acho que você quer me deixar maluco.
Não é isso, é que tem a porta e eu quero saber se já fechou.
Eu não sei
Como não sabe?
Eu não sei se fechei, mais acho que sim.
E se fechou, deixou a chave?
Por que quer saber isso?
Se deixou pretende abrir.
Acho que não sei onde guardei.
Mais então tem a fechadura, posso passar por ai?
Não, por que a porta esta fechada.
Eu sei, eu sei, mais ainda há um espaço que nos liga, pelo ar, entende?
Não, eu fechei a porta.
Como vê a porta ?
De madeira, normal. Talvez a de vidro
Ou uma ou outra?
Pode ser de vidro.
Pretende me ver ?
Não, eu já fechei a porta.
Mais ela é de vidro.
Você esta me deixando confuso.
Tudo bem, pode ser, mais posso ir ai?
Tá, a outra chave esta no mesmo lugar.

domingo, 19 de junho de 2011

Poucas palavras

Seu ego e meu corpo no mesmo espaço.
Meu ego e seu corpo no mesmo quarto.
Mais para nos e nossos egos o seu tempo é pouco, é quase passado.